segunda-feira, 14 de novembro de 2011

CADÊ O CHEF?

Registro (talvez provisório) do 3º experimento performático ( ou de não-performance)proposto por esta disciplina – Eu, Alissan, e uma pessoa não ligada à performance, indicado por um companheiro de turma e escolhido por sorteio.
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Retirei o papelzinho com o nome MARCELO, seu número de telefone celular e o nome da parceira de turma que o indicou –Andreia Evangelista. Andreia me contou que ele era chef de cozinha e que assim que chegasse em casa ligaria para ele e o avisaria de que seria convidado para uma experiência performática. No espaço de uns três dias liguei para ele e me apresentei como colega de turma de sua amiga Andreia, que o havia indicado para um trabalho. Perguntei se ele topava e, a princípio, meio receoso,disse que precisava saber o que era. Tentando convencê-lo disse-lhe que não me sentia confortável em fazer uma proposta sem conhecê-lo, mas que não era nada de outro mundo, que na performance não necessariamente existia uma fronteira rígida entre arte e vida e que podíamos fazer algo dentro de nossas rotinas. Ele me falou um pouco de seus horários e rotina e eu um pouco da minha. Finalizando a ligação ele combinou que me retornaria. Não retornou e eu liguei para ele alguns dias depois já pensando em uma proposta básica. Como ele me disse que às terças costumava fazer umas compras e está mais livre, propus de ser uma assistente nestas compras e que levaria uma máquina fotográfica ou câmera para registrar, e inspirada pela leitura de Produção de Presença de Gumbrecht, deixar as coisas acontecerem para o dia ser perfeito. Ele demonstrou entusiasmo e combinamos que na segunda no final da tarde eu ligaria para combinarmos os detalhes de horário e ponto de encontro. Segunda o contato foi feito e marcamos para terça (o dia seguinte) às 9 da manhã e sobre o local ele me ligaria na própria terça às 8h para dizer onde. O dia de terça-feira -08/11/11- das 8 às 10 horas você vê acessando o link abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=2CFHTPjhBwQ&feature=feedu

No dia seguinte o que você viu neste vídeo foi a performance que pôde ocorrer. Apesar do anseio de efeitos de presença ganhei um bolo. Já que isso foi o que aconteceu, decidi aproveitar aquela duas horas de espera. A angústia de ficar controlando o tempo (Será uma relação temporal típicamente hermenêutica? rsrsrsrs)me causou sensações estranhas ... Eu sabia que nada demais ia acontecer se ele não ligasse, mas a mão suava...tinha aquele “bololô” no estômago de mansinho...Fiquei com a câmera na mão achando que todos estavam reparando em mim: sozinha-com-uma-câmera-na-mão. Imagina se em pleno jardim do CLA da Unirio isso seria realmente algo estranho acontecendo? Mais ou menos às 10:30 decidi parar de esperar o telefonema e fui retomar meus afazeres cotidianos: tomar café na padaria e pagar contas.Resolvi deixar as coisas acontecerem (exercício muito difícil para mim) e se fôr para acontecerem desdobramentos desta ,talvez, “ não-performance” elas acontecerão.

4 comentários:

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  2. Na verdade fui eu que postou anteriormente, mas estava blogada no do meu marido. Ia perguntar se vc chegou a ir lá, no restaurante dele?

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  3. Não.Não. Estava pensando em outra coisa...se rolar entro em contato contigo e com ele.

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  4. Querida Alissan, por incrível que pareça o restaurante do Marcelo pegou fogo, vc pode ir em frente ao Santè e ver com seus próprios olhos. Ele está com aquelas faixas preta e amarela. Eu tb não consigo mais falar com ele, nem sei direito como isso tem sido um efeito na vida dele. Mas ja tem uma festa que vai rolar para arrecadar fundos. Tenho que saber quando vai ser com algum morador de Santa, pq o Marcelo não está se comunicando.

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